sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

The Bomb

You said this could have been the best thing

That ever happened to you, so you decided not to do itNow you come back every summer like a carnivorous flowerAnd I stare at your hands in the heat, and IThink they are the most beautiful thing I've ever seen
But if I was free to love youYou wouldn't want me, would you?Unavailability is the only thing that turns you onCome here, baby, tell me that I'm wrong
I've blown apart my life for youAnd bodies hit the floor for youAnd break me, shake me, devastate mеCome here, baby, tell me that I'm wrong
I don't love you, I just love the bombBuildings falling is the only thing that turns me on
I've blown apart my life for youAnd bodies hit the floor for youAnd break me, shake me, devastate mеCome here, baby, tell me that I'm wrong
I don't love you, I just love the bomb (oh-oh-oh)I let it burn, but it just had to be done (oh-oh-oh)And I'm in ruins, but is it what I wanted all along?Sometimes you get the girl, sometimes you get a song
Traduzir para o português

Vamos tratar como um recomeco

Nada alem disso.
Um recomeco de mim mesma, pra mim mesma.
Sem maiores pretencoes. Sem promessas e sem peso.

Um presente meu, pra mim mesma. 
 Me dar a oportunidade de me expressar, e me dar o tempo para faze-lo.
Um compromisso. Nao me deixar esquecida, seja la qual das minhas versoes me habita agora.
Nao esquecer essa mulher, e deixar ela existir tambem. 

Me dar espaco pra existir nessa nova versao de mim, sem medo e sem julgamentos. Me dar espaco pra deixar pra tras o que nao me serve e abracar o novo. Sem medo.

Aqui eu vou tentar ser o mais verdadeiramente eu, apenas exalar pelos dedos o que a mente está cheia.


Aqui e outros mais

 Esse blog sempre foi o meu refugio. Mesmo nao publicando. Mesmo nao escrevendo.

Apenas saber de sua existencia tem sido um acalendo durante anos. Um espaco aberto onde posso simplesmente soltar o que eu preciso e penso, sem medo.

Um espaco sem julgamentos, sem pretencao.

Um espaco jogado nesse mundo virtual se pretencao de absolutamente nada, alem de sua propria existencia. O que me basta, me acalma e me preenche. 

Apenas saber que tenho esse espaco, e pensar sobre o que gostaria de escrever, que talvez alguem por um acaso se identificasse, que tenho essa possibilidade  me faz um bem sem tamanho.
E esse eh e tem sido o meu segredo durante anos.

Poucos textos postados, o que pretendo mudar... Muitos textos escritos e apenas salvos. Muitos pensamentos e momentos eternizados e uma mesma pessoa ainda em processo de descobrimento. 

Esse é meu lugar de refugio, meu lugar de deixar a mente trabalhar, deixar ser o que pode ser e smplesmente colocar pra fora o que precisa ser colocado.

Nem que fique eternamente como um diario pessoal, esse espaco nunca deixará de ser ocupado. 

Um desafabado meio sem cabimento

 Madrugada de 18.02.23 00:22

Capenga ainda mesmo depois de 7 anos morando aqui, tentando digitar num teclado de formatacao local.

O testo sim, ficara sem acentos e num portugues bem ruim de alguem que quase nao o utiliza mais da fora correta. Tentemos.

Tentemos voltar a digitar mesmo depois de tanto tempo longe dos teclados, tentemos escrever mesmo depois de tanto tempo sem conseguir expressar tanta coisa parada nessa mente.

Oi, essa sou eu depois de tanto tempo.

Essa sou o que restou de mim e de tudo o que eu achava que era, e de todas as minhas certezas sobre a vida.

Essa sou o que restou do que eu me fiz, do que me fizeram e de tudo o que eu sobrevivi.
Queria ter folego (alem dos meus dedos ja cansados de digitar) pra contar...

Essa sou eu querendo reencontrar qualquer coisa que tenha sobrado de mim, querendo me agarrar a qualquer lembranca do que eu um dia ja fui pra tentar mesmo que por um instante, tentar me imaginar num futuro.


(puta de caralho de teclado ruim)

Seguimos... 


To aqui, tentando sobreviver a mim mesma. Tentando achar onde foi que eu me perdi, e o que eu exatamente perdi la, porque nem isso eu sei mais.

Tenho tanta coisa pra dizer, tanta historia pra contar... Talvez essa seja a terapia que me ajude a reecontrar meu eu... Que nem eu sei que é. 

domingo, 10 de maio de 2020

sábado, 25 de abril de 2020

A responsabilidade de escrever aqui eh enorme.
Qualquer coisa salva, mesmo que em rascunho, estará para sempre aqui.
E hoje, eu nem tão lúcida o quanto deveria, me pego a filosofar sobre coisas que tenho aprendido, na marra como diz a minha mãe. 

O silencio incomoda. mas nem tanto quanto a confusão que acontece na minha cabeça. São tantas vozes diferentes, e tantas versões de mim que não sei como consigo encontrar uma linha de raciocínio. 

Me sinto todos os dias representando tantos papeis, que no final do dia não sei quem sou eu de verdade. 

Acordo engolindo desejos e sonhos que nem sabia que os tinha, engulo saudades que me doem os ossos. Sinto todos os dias vestindo "carapuças" a dor de não poder ser quem eu realmente sou. 
Sinto a dor de tentar me encaixar em caixas que não me pertencem. Sinto a dor da incompreensão em todas as facetas da minha "nobre" vida. 

Meus sonhos me doem. Acordo confusa, dormente. 
Levo horas pra voltar. A saudade eh tão grande, de tanta coisa. Em especial de mim  

De quando eu não sentia problemas para sentir. De quando sentir era natural. 
De quando eu me defendia acima de tudo, sem NUNCA pisar em ninguém. 

De quando eu me sobressaia naturalmente sem sentir duvidas sobre mim mesma. 


Saudades de quando a vida era menos... menos assustadora. 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Sobre inícios, fins e o que eu penso...


Manhã de quarta-feira, 16 de maio de 2013 – Quase oito e meia da manhã.

Adiando cada vez mais um primeiro post pro meu blog criado há um ano atrás, e um ano inteiro pensando em vários assuntos para faze-lo, cá estou. Aproveitando uma aula de Direito Penal para me concentrar em alguma coisa de fato (já que no assunto da aula nunca consigo).

Primeiro, o fato de estar escrevendo num blog que só eu sei o endereço: pois então, por enquanto é uma das coisas mais idiotas que vou fazer, mas acho que as pessoas que me conhecem não precisam ler certas coisas. Vai servir como um desabafo, se alguém passar por aqui por acaso, ou se um dia eu resolver divulgar pra alguém tudo bem. Agora eu simplesmente quero colocar meus pensamentos “ao vento”, na esperança que alguém os encontre sem querer.

Passei há alguns dias por uma semana sem amor. Essa seria a melhor semana para começar a escrever alguma coisa. Estava com o coração gelado, nada me comovia. Quis matar meu namorado, sair de casa, viajar sem olhar pra trás. Quis terminar amizades, tive casos “extraconjugais” em pensamento e tive vontade de não falar com ninguém. Hoje passou, bom e ruim. Por ser passional demais, gosto de aproveitar inteiramente os dias que meu coração se permite a um pouco de maldade e “não envolvimento” á vida e problemas alheios.

Não que eu seja uma pessoa sem maldade, mas no geral hoje em dia (já fui muito diferente) eu penso mais nos outros do que em mim. Primeiro é o que meus pais querem, o que meus amigos pensam, o que meu namorado quer e depois EU. Quando acordo fico como na semana passada, “sem amor”.
Hoje o amor voltou, na verdade acho que foi na segunda-feira que isso aconteceu, o porquê disso trato num outro momento. E hoje, apesar do amor ter voltado, continuo pensando muito nas coisas que eu quero e nas coisas que esperam de mim. Esse clima de encerramento que cerca esse ano devido ao fim da faculdade parece que está a dividir minha vida de “criança” da minha vida adulta. Isso não significa que não tenho responsabilidades, o que quero dizer é que preciso começar a “fazer” minha vida. Não posso ficar na barra da saia da minha mãe pra sempre.  Preciso criar coragem e assumir o que eu quero e ir atrás disso de uma vez por todas.

Quero viajar, quero comprar um carro, uma casa, ganhar dinheiro. Quero fazer um curso de inglês, francês e espanhol. Quero fazer aulas de canto, bateria, academia, dança e culinária. Quero fazer uma segunda graduação também, mas isso depois de concluir alguns dos desejos anteriores.

De imediato, a ideia que não se afasta da minha cabeça é a chance de ir pro Japão. Namorar o Ricardo tem aguçado cada vez mais a vontade de conhecer o país, e a vontade de ficar um tempo viajando e conhecendo o mundo. O único empecilho é o fato que devemos estar pelo menos um ano casados para que me concedam o visto de trabalho. Esse negócio de casamento no papel tira meu sono! Vai que não dá certo?? Serei uma “divorciada” e isso não me parece legal. Não quero escrever nos formulários no estado civil que sou divorciada. Dai vem o problema do meus pais e o que eles querem, acho que eles vão enlouquecer com o fato de eu apressar as coisas apenas para conseguir um visto.

“Ah, mas se você tivesse certeza que ele é o homem certo você não teria esse medo”. PARA TUDO!!!  Não consigo nem decidir se vou comer sushi ou churrasco no almoço sem medo de me arrepender, até parece que não vou ter medo de tomar uma decisão dessas: casamento. E o fato de não conseguir escolher entre sushi ou churrasco não significa que gosto de um mais que o outro, apenas significa que admiro tanto as qualidades dos dois que não consigo escolher um a outro. É uma analogia estranha, mas funciona pra mim, é bom estar solteira e ter a liberdade de não estar casada, e seria ótimo estar casada com uma pessoa maravilhosa como meu namorado, apenas não consigo ter certeza que amanhã vou querer a mesma coisa que quero hoje. Minha maior dificuldade é tomar decisões, tão complicado quanto me concentrar.

Apesar de ser uma romântica incurável, quando o assunto é casamento minha vontade é de pular essa etapa. Ou fechar os olhos como quando estamos assistindo um filme de terror, hehe. Pois é, quem diria Heloisa com medo de casamento. E como tenho medo. Gosto da liberdade que tenho de ir e vir e poder terminar e iniciar as coisas como e quando quero (quando a indecisão não me impede). O fato de estar casada; eu serei como um pássaro com asas cortadas, ou um leão dentro de uma jaula. Gosto de poder dormir na minha própria cama e ter meus momentos de solidão, coisa que com um marido não terei o prazer de fazer.

Dar explicações me aborrece, e serviços domésticos eu pago pra não fazer. Jamais me tornarei uma “senhora dona de casa” e de forma alguma quero que exijam isso de mim, certamente decepcionarei muitas pessoas se esperam que eu assuma um lar e seja uma mulher exemplar. Não sei ser assim e não faço questão de aprender, não nasci pra aturar gente folgada. Os maridos que conheço fazem de suas esposas senhoras do lar. Elas lavam e passam as suas roupas, fazem sua comida, limpam a casa e se sentem extremamente gratas quando por ventura eles secam uma louça ou se dão ao trabalho para tirar a mesa.

A vida que imagino é diferente, quero dias sem rotina, quero passeios, um parceiro que me ajude e não um encosto. De encosto já basta eu mesma, de resto quero leveza!!